Madeira, papel, arame e acrílica, 120 x 100 x 30 cm, 1997
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
domingo, 12 de outubro de 2008
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
EM BUSCA DA CAÇA PERDIDA
Papel, arame, acrílica e madeira - 90 x 130 x 50 cm, 1997
Este trabalho faz parte de uma série que culminou com a exposição "Pé de Muro", realizada no Palácio Do Abolição, em Fortaleza, em 1997. Um dos objetivos da elaboração desses trabalhos, foi buscar uma maneira que fizesse com que os "quadros" se movimentassem de forma real. Esse objetivo, pelo menos, foi conseguido. Com uma simples vento, as figuras se movimentam. Cada uma delas com seu movimento próprio e diferenciado, dependendo da extensão dos arames em que estão fixadas.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
VIOLETA ARRAES
sábado, 3 de maio de 2008
POEMA
OS MENINOS
Dormem em posição absoluta
Mistos de sonho e dor, nus na gruta
Sob a luz que os estampa e executa
Rompantes de impotência bruta
Dormem em posição fetal de luta
A avistar o centro, adentro, ultra
Sonoros gestos sem escuta
Gestos de cor em cor abrupta
Dormem em posição irresoluta
Ao apagar da existência súbita
Sós, entre o só e a disputa
Premente na cabeleira arguta
Dormem, enfim, em posição soluta
Irmãos em mãos serenas e minutas
Signos da solidão que se permuta
A caminhar pelo sonho em mentes muitas
E se dormem até que o acordar resulta
Se entre dentes, severos, ou outra
Posição que a mente insulta
Voltam ao dormir que a vida avulta
Marcley de Aquino
Dormem em posição absoluta
Mistos de sonho e dor, nus na gruta
Sob a luz que os estampa e executa
Rompantes de impotência bruta
Dormem em posição fetal de luta
A avistar o centro, adentro, ultra
Sonoros gestos sem escuta
Gestos de cor em cor abrupta
Dormem em posição irresoluta
Ao apagar da existência súbita
Sós, entre o só e a disputa
Premente na cabeleira arguta
Dormem, enfim, em posição soluta
Irmãos em mãos serenas e minutas
Signos da solidão que se permuta
A caminhar pelo sonho em mentes muitas
E se dormem até que o acordar resulta
Se entre dentes, severos, ou outra
Posição que a mente insulta
Voltam ao dormir que a vida avulta
Marcley de Aquino
sexta-feira, 18 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
segunda-feira, 7 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
sábado, 29 de março de 2008
A ANATOMIA DA MODERNIDADE
A Arte é uma febre, um momento mágico, divino. O artista é um louco a quem falta o juízo e sobra razão. Essa conceituação é verdadeira, traz a marca do destino humano: o despojamento, o prazer, a dor, o absurdo existencial. A sensibilidade criativa, a inteligência, o saber, andam de mãos dadas, se completam e se harmonizam em seu universo onde a Beleza mora, de par com os sonhos e as fantasias.
Essas idéias-ideais fluem agora em meus pensamentos e me atropelam. Ganham forma, estrutura, som, cor, imagem e ressonância diante das telas de Fernando França – Os Meninos.
Conheci Fernando França no campus da Faculdade de Letras da UFC, ainda um garotão. Tinha o ar sonhador, perplexo, divagante, lembrava um poeta, mas era pintor. E que diferença faz?
Levou-me à casa dele para mostrar seus novos quadros – Os Meninos – que são os dele, os nossos, os do mundo, que menino é coisa da natureza, raiz do chão, não tem pátria, dono, família. Os “meninos” dele só não se confundem com os demais, porque são pintados. A diferença está só nisso. E isso faz uma grande diferença e os distancia de outros seres.
Em que escola, movimento, se enquadra a pintura de Fernando França? Em nenhum, mesmo porque sua experiência é muito pessoal e se faz em vários sentidos. Não há versão nem inversão. A autenticidade é a marca de seu talento. Seu compromisso em primeiro lugar atende à sua natureza vocacional, dom que Deus lhe deu e que diabo algum pode tirar.
Há pessoas que já nascem iluminadas sob o clarão da “Estrada de Jacó”, como Barrica, Gadelha, e poucos outros, para ficar só com dois dos nossos.
Confesso que as novas obras de Fernando França me impressionaram. É visível a evolução dos recursos criativos em sua seara mais recente: a técnica, o emprego das cores, (luz-sombra), a composição, a plasticidade das figuras carregadas de matéria pictórica, tudo isso concorre para a expressividade e o êxito do seu trabalho.
A postura dos “meninos” de Fernando nos passa sossego, paz, uma doce ternura que não é possível (nos dias de hoje), a não ser através do poder persuasivo da arte. Com grande naturalidade, consegue fixar esses valores em suas telas.
Estou de pleno acordo com Descartes Gadelha quando diz que a “riqueza de elementos plásticos diversificados só fortificam a construção de sua trajetória artística”, ao que acrescentaríamos: e consubstancia os elementos estetizantes de sua obra que cada vez mais se evidenciam.
Em pé, sentados, parados, deitados, braços e pernas entrelaçados, numa doce harmonia, “os meninos” de Fernando França estão prontos para o aval da posteridade que os espera de braços escancarados.
José Alcides Pinto
OS MENINOS
quinta-feira, 20 de março de 2008
ESTRIGIFORMES
Caro Mestre. Encontrei uma forma de comentar sua bela coruja. Aliás, todas elas.
A coruja da vez, e outras...
No bico da pena você consegue
Com muita propriedade a firmeza
Da plumagem intensa e leve
Da estrigiforme, com toda sua beleza
De olhar distante, provida
De poderosas garras, pronta
Para o vôo certeiro da vida
Em busca de presa tonta
Nas catedrais e fendas do rochedo
Nidifica e acalenta a prole
Insetos e roedores, a refeição tão cedo
No cenário, a pintura real
No papel, a impressão tão fiel
Do seu nanquim magistral
Milton Maia Filho
Rio Branco – Acre – Março de 2008.
A coruja da vez, e outras...
No bico da pena você consegue
Com muita propriedade a firmeza
Da plumagem intensa e leve
Da estrigiforme, com toda sua beleza
De olhar distante, provida
De poderosas garras, pronta
Para o vôo certeiro da vida
Em busca de presa tonta
Nas catedrais e fendas do rochedo
Nidifica e acalenta a prole
Insetos e roedores, a refeição tão cedo
No cenário, a pintura real
No papel, a impressão tão fiel
Do seu nanquim magistral
Milton Maia Filho
Rio Branco – Acre – Março de 2008.
quarta-feira, 19 de março de 2008
BICO DE PENA
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
BICO DE PENA
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
sábado, 26 de janeiro de 2008
sábado, 19 de janeiro de 2008
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
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